sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Tá na hora - Raul Seixas



Tá na hora  - Raul Seixas


Andei durante dez anos fazendo planos para falar
Com seres vindo do espaço com a resposta para me dar
Porém, quando estava pronto para o contato, minha pequena,
Me disse você vai ver tudo no cinema.



E aonde está a vida?
Aonde está a experiência?
Já te entregam tudo pronto, sempre em nome da ciência, sempre em troca da vivência
E aonde tá a vida?
E a minha independência?



Depois de muita espera quem eu queria quis me encontrar
Tomei um banho descente, escovei meus dentes para lhe beijar
Guardei lugar no motel pra lua de mel que eu sempre esperei
Porém na hora H eu não levantei



Tá na hora do trabalho
Tá na hora de ir para casa
Tá na hora da esposa e enquanto eu vou pra frente toda minha vida atrasa
Eu tenho muita paciência (ência)
Mas a minha independência  (aonde que tá?)



Durante a vida inteira eu trabalhei pra me aposentar
Paguei seguro de vida para morrer sem me aporrinhar
Depois de tanto esforço patrão me deu caneta de ouro
Dizendo enfia no bolso e vá se virar



Tá na hora da velhice
Tá na hora de deitar
Tá na hora da cadeira de balanço, do pijama, do remédio pra tomar
Oh! divina providência (ência)
E a minha independência

Ah! e minha vida
e minha vida! Onde é que está?
Onde é?

sexta-feira, 14 de outubro de 2011


Milhões de pessoas vivem uma vida unilateral e morrem em estado imperfeito.
Deus deu a cada um de nós uma alma, uma mente e um corpo, os quais devemos procurar 
desenvolver harmoniosamente. Se você viveu até hoje dominado pelas influências 
mundanas, não permita que o mundo continue lhe impondo as suas ilusões. 
Daqui por diante controle você mesmo a sua vida; seja o soberano do seu próprio 
reino mental. Medos, preocupações, descontentamento e infelicidade são resultados
de uma vida não governada pela sabedoria.
 
Paramahansa Yogananda, "Lições da SRF"
Diário Espiritual - 1996

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Não somos seres humanos vivendo uma experiência espiritual, somos seres espirituais vivendo uma experiência humana. 
Teilhard de Chardin

domingo, 2 de outubro de 2011

Desabafo...


Na fila do supermercado o caixa diz a uma senhora idosa que deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não eram amigáveis ao meio ambiente. A senhora pediu desculpas e disse: “Não havia essa onda verde no meu tempo.”

O empregado respondeu: "Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com  nosso meio ambiente. "
"Você está certo", responde a velha senhora, nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente.
Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.
Realmente não nos preocupamos com o meio ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.

Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.
Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?
Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plastico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar.
Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.

Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lámina ficou sem corte.
Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou de ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só  uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.
Então, não é risível que a atual geração fale tanto em meio ambiente, mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?

sábado, 6 de agosto de 2011

“Se em uma conversa, você usa palavras que culpam e desprezam os outros, então a situação terminará de tal maneira que você se tornará alvo da culpa. Sua mente ficará agitada e seus objetivos de alcançar o progresso espiritual serão perturbados, pois a atmosfera será impura. Portanto, se você realmente deseja ser feliz através de práticas espirituais, como uma preliminar para o processo, você deve se envolver em conversa alegre ou em pensamentos felizes ou memórias. Conversa doce e suave irá ajudá-lo muito. Você deve cultivar tal caráter, pois o caráter dura mais que o corpo. Virtudes são sua força e glória. Caráter é poder. Assim, treine sua mente e use-a para apegar-se à meta para atingir a unidade com Deus.”
Sathya Sai Baba